Chegando lá!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ainda existe bom senso entre as famosas.



Li uma declaração de Jessica Alba. Achei reconfortante ouvir alguém falar com franqueza sobre as mudanças no corpo durante e após a gravidez,num meio em que as mulheres, uma semana após terem filhos já apresentam os corpos magros,uma barriga chapada e que uma Ivete Sangalo que levou um ano (mais que normal) para voltar à forma antiga é tão criticada(alguns meios de comunicação diziam que ela "embarangou" de vez , em que Luciana Gimenez faz uma declaração de que "no dia seguinte ao nascimento do meu filho, só pensava em emagrecer", entre outros absurdos, é confortador ouvir algumas pérolas de sensatez:

Conteúdo tirado do arquivo da Quem on line.

Jessica Alba falou sobre o corpo pós-gravidez em entrevista à "Allure", publicação da qual será capa de agosto. A atriz, de 30 anos, que está no quinto mês de gestação, disse que depois que teve sua primeira filha, Honor Marie, ela nunca mais conseguiu atingir seu peso anterior.
“Não consigo chegar ao peso que tinha antes de ter a Honor. Meu corpo está diferente. O jeans fecha de outra forma e as roupas têm caimento diferente. É um milagre o que acontece, mas você fica definitivamente diferente depois. A não ser que você seja Gisele [Bündchen]", disse a atriz, dando risada.


Jessica ainda afirmou que não faria cenas com nudez e comentou o figurino de alguns de seus filmes "Pelo menos ainda estou coberta. No mínimo, uso algo como um biquíni. Não fico totalmente confortável em biquíni, mas cobrir minhas partes íntimas é bem diferente de não cobri-las."

Na verdade, encontrei esse conteúdo no blog de Mariana Belém, "Mãe de primeira viagem" ,muito bem escrito por sinal, sempre achei a Mariana bonita e nunca achei que ela estivesse gorda, a estrutura dela é grande e acho-a bonita e sensual. E taí a declaração dela sobre mudanças no corpo durante a gravidez:

Quinta-feira passada fui a um evento em um shopping bacana aqui de São Paulo. Num dado momento, uma pessoa DISCRETA falou assim: “Está vendo aquela gordinha? É filha da Fafá…”. Na mesma hora olhei para ela, acariciei a barriga mostrando a gravidez e sorri. Quase mandei um beijo, mas a cara dela já estava tão sem graça – e quase se enfiando no chão – que não quis piorar hahaha

Ninguém tem obrigação de saber que estou grávida (aliás, MUITO pelo contrário), mas o comentário foi muito maldoso. Como se estar acima do peso fosse razão para escárnio. Isso me motivou a responder de uma maneira bem mais elegante do que a que ela usou comigo, sem nem ao menos me conhecer.

Estar acima do peso jamais foi um problema para mim. Nunca me senti pior ou melhor por isso, nunca deixei de ter namorados ou amigos que gostavam de mim por quem sou, nem fui vítima de bullying. Se ser/estar gorda ou margra definisse o caráter de alguém… Ui!

Quando entrei para o programa “Fama”, da Rede Globo, estava super gordinha – e feliz, como sempre. Quando saí, emagreci 15 quilos só para ver como era. Foi bacana também, mas a felicidade era a mesma de antes (apesar de comer menos, o que é triste para mim). Dali em diante, fiquei no meio termo, às vezes mais magra por conta de um musical ou algum trabalho. Mas nunca fiquei paranóica ou sofri por isso. Amo comer e, de uns anos para cá, me tornei menos esportista, com menos vontade para academia.

Não defendo o sedentarismo, não é isso. Mas acho horrível a ditadura da magreza, se não é o que faz bem ao emocional da pessoa, se não condiz com o metabolismo ou com o bem estar de alguém. Acho lindo ter uma vida saudável, malhar e tal… Mas se isso tornar a pessoa infeliz, daí eu já não quero para mim. Cada um com seu cada qual.

Como eu já disse antes, 2010 foi um ano duríssimo para mim. E depois de tanta tristeza e dor, minhas prioridades ficaram mais claras do que nunca. Se peso já não era uma delas antes, agora então… A morte trágica do meu irmão desencadeou em mim uma disfunção hormonal violenta. E eu não me privei de nada. Com minha mãe viajando, meu marido trabalhando, minhas irmãs longe, meus amigos ocupados, às vezes eu preenchia o vazio da tristeza comendo…

Naquele momento, aquilo fez com que eu me sentisse melhor. Em uma semana eu nem sei quantos quilos engordei ou o quanto inchei. Não era momento para que eu lutasse contra a minha natureza. Apenas deixei, vivi aquilo intensamente, sofri e lidei com tudo que tinha que lidar. Quando a nuvem negra passou e eu voltei a sorrir, estava 13 quilos acima do meu peso normal. E então engravidei.

Mais uma vez: nada perto de ser o momento ideal para lutar contra meu metabolismo, já que meu corpo já estava ocupado com um duplo trabalho: não só me “fazendo funcionar”, como agora também gerava uma nova vida, o momento mais mágico da minha vida.

Cada corpo é um corpo. O que o define são a genética, os hábitos saudáveis, aquilo que nos deixa feliz verdadeiramente, o que estamos dispostas a abrir mão pelo corpo ou até mesmo o quanto você quer estar bem para os outros. Não importa a razão de você ser como é. Tem gente que prefere ser infeliz e ter um certo tipo de corpo, sem se importar com os custos disso.

Cada um é cada um e eu não julgo ninguém, sinceramente. Sei o que ME faz feliz, sei das MINHAS prioridades e sei que minha saúde está boa. Respeito as prioridades e opções do outro, porque também acredito que a gente tem que fazer para o outro aquilo que a gente quer que façam com a gente.

Óbvio que na gravidez é necessário sim algum cuidado extra com o peso, pela saúde do bebê e da mãe… Mas sobre esse assunto, eu falo no próximo post!

Beijokas e vamos sorrir, queridos!


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cansada...



De falar de dietas,metas,jacas...
Das minha amigas do mundo de cá falando sempre o lenga - lenga sobre os homens que não querem se comprometer...
Das minhas infinitas promessas de me empenhar nos estudos...
De gente sem consistência...

Tô chata mesmo hoje.

Bjs!!