segunda-feira, 27 de junho de 2011
Raiva!
Hoje fui na escola da minha filha para pegar o relatório do semestre. Conversa vai, conversa vem com a professora e ela me diz: '- Você engordou,né?'.
Olha, me falem que eu tô feia, mas não digam essa frase fatídica, estraga o meu dia. Mas tudo bem, bola pra frente. Na verdade, estou fazendo essa RA meio de má vontade mas precisei freiar o processo de engorda e mesmo que eu não fique com os 54 kgs ou 54 e meio (minha nova meta), quero me reeducar e perder umas medidas pra que as roupas não fiquem apertando.
Continuo, felizmente com a conscientização de que eu não tenho uma estrutura magra, também não biotipo de gorda, acho que sou normal "nem gorda nem magra" (termo que anda em desuso) e continuo aprendendo a gostar do meu corpo, apreciar as curvas e não pirar naquela de ficar magérrima. Mas esse período de esbórnia alimentar estava me comprometendo em tudo: Fiquei anti -social, comendo escondido, esperava todo mundo dormir pra comer sozinha, me descuidando, sem vaidade...
O que estou tentando é pôr minha vida em ordem e resgatar o que eu quero:Estudar, me cuidar, cuidar da minha família e ser feliz, viver o hoje.
Fotos de mulheres lindas e saudáveis. Continuo com a filosofia de "mulheres reais".
domingo, 19 de junho de 2011
Fim de semana punk!
Sábado seria a festinha de São João da minha filha.Seria por que eu simplesmente me atrapalhei e achei que a festa seria às 18 horas e foi às 10 da manhã! A mãe de um coleguinha dela veio aqui com as crianças todas vestidas em trajes juninos , me perguntando por que não apareci. Fiquei arrasada, chorei horrores. Sou 100 % presente na escola da minha filha,nas festinhas e tal mas esta seria especial pois além da dança com a turma da classe, ela também iria fazer a apresentação de balé. Chorei horrores (escondida da minha filhinha), liguei pra minha mãe que foi muito legal,muito compreensiva, disse que isso é bobagem, minha filha está com saúde, isso sim é importante e outras festinhas virão.
Resolvi que iria fazer um dia bem movimentado para que ela não lembrasse da festa e foi o que fiz. À noite, morta de cansada ,fui desrespeitada pelo porteiro do prédio que praticamente se negou a levar o garrafão de água mineral do carro até o elevador (é uma história confusa, o condomínioo deve dinheiro a ele...), cheguei em casa fervendo de raiva e meu marido diz que eu sou culpada, que não tenho que pedir nada a esses funcionários do prédio.
à noite ,eu e o amoreco tivemos uma discussão por conta do controle remoto e lá vai eu chorar de novo.
Dia de hoje: Almoço com meus pais, depois parquinho, fui de sandália anabela (não sabia que iríamos ao parquinho), quando fui ajudar minha filha a pular um batente, piso em falso o sapato vira e eu caio por cima de uma menininha que não devia ter nem 2 anos...pedi desculpas aos pais, procurei acudir logo ela (minha filha já estava de pé) e foi uma cena patética, ridícula. Somando a isso tudo, tô comendo horrores, é impressionante a capacidade que meu estômago tem de comer quantidades exageradas de guloseimas e não ficar estufado. Mas a balança tem registrado dia a dia um peso cada vez maior. Logo, o post acima que mostra uma pessoa tão bem resolvida, tão centrada e tal, esconde essa daqui, estressada, cheia de dúvidas e que continua jogando as emoções na comida.
Tenho que voltar à RA. Essa proposta de comer quando tiver fome, comer naturalmente não deu muito certo, pelo menos no momento.Preciso me segurar e manter um peso estável, ao menos 54 e meio.E sair desse transe pela comida!! Tô sentindo que tô drogada com tanto carboidrato, tanto açúcar, tanta caloria inútil!!
Me desculpem pelo post , não quero dizer que o finde foi uma tragédia pois não foi. Eu sei o que é problema de verdade mas sabe quando vc está meio no limite? E 'no limite" pra mim se mostra primeiramente no corpo, ou estou com quilos a mais ou a menos.
Mas...pra que existem as segundas feiras,né? Vou criar alguma estratégia que me estimule a emagrecer esses poucos quilos inúteis.
Amanhã me peso e começo a me desintoxicar
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Alguém tem notícias da Nira??
A Nira do Blog "Coisas minhas" sumiu e eu nunca mais soube nadinha dela. Alguém tem alguma notícia?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Mudando...
Quem me acompanha sabe que essa questão de peso é o centro do meu mundo desde que tenho 13 anos , ou seja a maior parte da minha vida. Depois que eu tive aquele probleminha de saúde......engordei um pouco. No total, estou 3 kgs mais gorda do que a "meta" que me dei. Mas na verdade, ando tão de saco cheio de tudo isso. Vi que passei minha vida pondo tudo em segundo plano : Faculdade, carreira, família por que se não estivesse com o peso ok, eu não poderia fazer nada, não estaria inteira. Só que é tudo ilusão. Emagrecer até me faz me sentir mais bonita, as roupas caem melhor e tal mas não me faz necessariamente mais feliz. Estou com 55 kgs mais ou menos e o que realmente me incomoda é meu tronco que eu tenho que melhorar com exercícios e melhorar a alimentação. De resto, acho que não faz sentido aos 39 anos querer ter o mesmo corpo de quando tinha 13 ou 14.
Mudei meu conceito de beleza, embora ache que ainda estou amadurecendo isso. Fico mais nova e mais bonita com 55 do que com 52, eu acho.
não estou fazendo apologia à gordura mas comecei a ler livros que falam um pouco sobre essa libertação de ser obrigada a ter um corpo assim ou assado e ter um peso ideal. Aliás , nesses livros eles falam em peso natural, que acho que é mesmo muito mais sensato do que se matar de fome pra pesar tanto, igual a tal atriz ou modelo.
Li "Mulheres, comida e Deus", bem interessante e a autora prega que se comermos de forma natural, o que nosso organismo ,não nossas emoções pedem ,iremos chegar ao peso que é correto para cada um , naturalmente. É isso que estou tentando fazer, ainda que muito lentamente por que nunca sei quando parar de comer. O mais difícil na abordagem desse livro é que precisamos confrontar nossas emoções ,seja tédio, medo, solidão e não chafundarmos o que está nos incomodando num pote de sorvete ou numa pizza. O que pra mim é muito duro...ainda uso muito o conforto da comida pra não ter que enfrentar solidão,medo, angústia...
Aos poucos vou chegando lá. Talvez, só agora, depois de tantos anos, eu esteja vendo o tempo que perdi obcecada por uma coisa, por uma meta pra não ter que enfrentar a dureza da realidade, pra não ter que correr riscos, assumir responsabilidades...o livro mostra que precisamos viver o agora e não ficar fazendo planos para quando formos magra, observar cada detalhe que a nossa vida nos mostra ,seja uma cor ou um ruído. Coisas que ficaram no caminho enquanto estávamos tão fissuradas em tabelas, exercícios e peso.
Não é fácil pra mim, mas estou disposta a seguir adiante. Afinal, o que ganhei estando magérrima? A admiração de algumas pessoas sim,mas me privei de tanta coisa, tanta vida!!
Quero salientar que não quero ser gorda, quero manter meu peso, ser saudável , apenas acho que não preciso me torturar pra atingir um padrão que não é o meu. Aliás, dei todas as minhas calças 36, agora visto 38 e ponto final.
Sei que esse post pode parecer confuso pra algumas, mas sei que muitas de nós se sentem pressionadas a serem magras quando abrem essas revistas com essas mulheres esquálidas ,pela televisão e até por elas mesmas. Vcs já notaram que hoje em dia as pessoas não falam "-Fulana não é gorda nem magra? Ou você é gorda (às vezes usando 42) ou é magra (e veste 34,36).
Somos mais do que uma numeração!
Vamos ser felizes agora?
Bjs!!
Lindas! Meu novo padrão de beleza.
Mudei meu conceito de beleza, embora ache que ainda estou amadurecendo isso. Fico mais nova e mais bonita com 55 do que com 52, eu acho.
não estou fazendo apologia à gordura mas comecei a ler livros que falam um pouco sobre essa libertação de ser obrigada a ter um corpo assim ou assado e ter um peso ideal. Aliás , nesses livros eles falam em peso natural, que acho que é mesmo muito mais sensato do que se matar de fome pra pesar tanto, igual a tal atriz ou modelo.
Li "Mulheres, comida e Deus", bem interessante e a autora prega que se comermos de forma natural, o que nosso organismo ,não nossas emoções pedem ,iremos chegar ao peso que é correto para cada um , naturalmente. É isso que estou tentando fazer, ainda que muito lentamente por que nunca sei quando parar de comer. O mais difícil na abordagem desse livro é que precisamos confrontar nossas emoções ,seja tédio, medo, solidão e não chafundarmos o que está nos incomodando num pote de sorvete ou numa pizza. O que pra mim é muito duro...ainda uso muito o conforto da comida pra não ter que enfrentar solidão,medo, angústia...
Aos poucos vou chegando lá. Talvez, só agora, depois de tantos anos, eu esteja vendo o tempo que perdi obcecada por uma coisa, por uma meta pra não ter que enfrentar a dureza da realidade, pra não ter que correr riscos, assumir responsabilidades...o livro mostra que precisamos viver o agora e não ficar fazendo planos para quando formos magra, observar cada detalhe que a nossa vida nos mostra ,seja uma cor ou um ruído. Coisas que ficaram no caminho enquanto estávamos tão fissuradas em tabelas, exercícios e peso.
Não é fácil pra mim, mas estou disposta a seguir adiante. Afinal, o que ganhei estando magérrima? A admiração de algumas pessoas sim,mas me privei de tanta coisa, tanta vida!!
Quero salientar que não quero ser gorda, quero manter meu peso, ser saudável , apenas acho que não preciso me torturar pra atingir um padrão que não é o meu. Aliás, dei todas as minhas calças 36, agora visto 38 e ponto final.
Sei que esse post pode parecer confuso pra algumas, mas sei que muitas de nós se sentem pressionadas a serem magras quando abrem essas revistas com essas mulheres esquálidas ,pela televisão e até por elas mesmas. Vcs já notaram que hoje em dia as pessoas não falam "-Fulana não é gorda nem magra? Ou você é gorda (às vezes usando 42) ou é magra (e veste 34,36).
Somos mais do que uma numeração!
Vamos ser felizes agora?
Bjs!!
Lindas! Meu novo padrão de beleza.
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